Pêlo - pele - pena
Minha percepção artística parte da história do corpo, meu corpo, corpos dos meus ancestrais. Investigação intima, enraizada, antiga.
Mistica!!!
Qual a jornada que me veste? A quem eu devo a honra?

O objeto joia que represento, expresso, poderia ser outro de outras histórias, se  não fosse o destino romper caminhos, reverter o que poderia ter sido e não foi. 
Ouço o que me contam 
Histórias trágicas! 
Luto
Tecer o PÊLO -  PELE- PENA  é sobre aprender a negociar com o destino, adornos ritualizados, peles protetoras!

O avião caiu no mar!
Enterro de yemanjar

A história, passado presente, retratada em joias contemporâneas, obras vestíveis que ponho no corpo como folhas de um livro, histórias que crio, interpreto, reinvento – Será essa uma forma de vivênciar o destino?

O corpo que veste é agora o sujeito que protagoniza, que relata, distorce, reinventa a própria história. Faço, desfaço, reescrevo. Cada joia é parte de um capítulo. Autora da obra posso devanear, arbitrar o começo, o meio, mas não o fim.

Chamo o primitivo e mergulho no mar.